...até Lagos

O relato será um dia escrito, pelo Sr. Pinto.

Alternativas até Lagos

Ontem foi dia de ir há procura de novos caminho para o projecto "Portimão-Sagres". Estávamos no ponto de encontro às 18 horas prontos para partir, mas antes ainda tivemos que ir tirar um pardal do meio da estrada, sem sabermos muito bem porque estava lá a dormir.
Depois do assunto resolvido lá fomos até Odiáxere por estrada, assim poupamos tempo para as "buscas". De Odiáxere até Lagos foi sempre à procura de novos caminhos mas sempre tentando evitar a estrada ao máximo, e diga-se que fizemos bons progressos. Bons caminhos (alguns em "singletrack"), bonitas paisagens, casas velhas para a prática do airsoft e um ponto de abastecimento (supermercado).
Para chegar a Lagos ainda fizemos um bocado do que pode vir a ser a eco-via (saber é se ainda pedalamos quando estiver pronta). O nosso objectivo estava comprido, agora só nos restava voltar para casa onde o jantar nos esperava e como não somos rapazes de deixar o jantar a esperar, voltamos por estrada em ritmo acelerado. Chegamos ao ponto de partida por volta das 20h30, fomos ver do pardal, ainda estava no mesmo sitio onde o tínhamos deixado mas piscou nos o olho, como quem diz, "está-se". Assim sendo lá fomos para casa mais descansados.

Na Rota do Presunto

Na passada quarta-feira (30 de Maio) estava um belo dia para ficar em casa a dormir, mas não, pegamos nas bikes e fomos pedalar até Monchique, uns com pouca vontade e outros ainda com menos. Saímos do ponto de encontro (Chão das Donas) por volta das 19 horas, a partir dai foi sempre a subir e por vezes a descer, passamos por duas ribeiras para refrescar, lavar a roupa e as bikes (foi banho total). Passados sensivelmente 25km lá chegamos ao destino, o Café Águas (a seguir às bombas na entrada de Monchique, junto ao cruzamento do Alferce), onde nos esperavam 3 sandes de presunto com o respectivo bolo para a sobre-mesa. Eram 21 horas quando nos fizemos à estrada para começar a descer, a estrada era toda nossa, só se viu meia-dúzia de carros, carros esses que se viram à rasca para nos ultrapassar. Quase a chegar ao Rasmalho voltamos ao nosso ambiente natural (o campo), a noite estava cerrada e apenas podíamos contar com as nossas "pequenas" luzes, as pedras até estalavam, umas vezes nas bikes outras nas pernas. Ainda antes de chegarmos ao ponto de partida passamos num single-track na Aldeia das Alfarrobeiras, por esta altura já não haviam pedras mas as ervas eram mais que muitas e ainda se fizeram ouvir uns gritos devido aos bicos que acertavam nas pernas, mãos e braços. Quando chegamos ao ponto de partida eram sensivelmente 22h45. Fizemos um total de 52km em pouco menos de 3 horas de pedalada.