sábado, novembro 12, 2011

Mavic LightRoom, Mavic ilumina-me a vida, Mavic Lamp2011, Mavic ideias luminosas...

Ora, há coisa que me aborrece é deixar projectos pendentes...
Remonta ao ano de 2006, numa qualquer revolta cá por casa, olho para aquele rodinha Mavic Txc3.01, raios Dt Swiss (Champion i think...) e cubo sem marca. Advertência: A imagem seguinte pode ferir pessoas mais sensíveis, veja à sua responsabilidade (que é como quem diz, mêm fêa a roda!)


Este objecto vinha do ano de 2001, uma roda traseira já tubeless (para quem não sabe o UST-Universal System Tubeless, desenvolvido pela Mavic e Hutchinson, patente de 2001 US6257676/EP0893280, começou a aparecer por cá em 2000, lançada em 1999), na qual ainda fiz alguns milhares de km antes de adquirir umas Mavic Crossroc (que também me deram problemas no cubo de trás, penso que esta foi oferecida para um qualquer projecto de caridade e voltei estupidamente a comprar outras rodas Mavic em 2006, as quais ainda estão em andamento na posse do senhor André C.) devido ao problema que surgiu neste cubo de trás (linguetes partidos e cepo desgastado). A minha vida devia ser muito triste nessa altura...

Voltando a 2006, ora que posso eu fazer com uma roda de 24 raios, cubo estragado? Arranjar um cubo para aquilo! Uma breve pesquisa nas lojas da região e parece que os cubos de 24 raios se extinguiram da superfície da terra (pelo menos 24 raios para disco). Ok, salga da roda novamente e vai para um canto! 2007, volto a encontra-la e volto-me a perguntar que podia eu fazer com aquilo sem a jogar para o lixo? Óbvio que tinha alguma estimação pela roda e não me apetecia mesmo nada mandá-la fora! Cubos era complicado... Por algum motivo (talvez até pelo http://www.bikefurniture.com/) surge-me que podia transformar a roda num candeeiro para o meu quarto! Ora o mal é pensar. Começo então a olhar para aquilo e a pensar como podia esgalhar uns casquilhos e como a iria fixar ao tecto. Após meses (mais de 24...) de estudo em lojas, encontro na Ikea (se a Sonia e o Osvaldo lerem isto, lembram-se quando fomos ao Ikea de Alfragide? Já foi à uns belos anos... ahahahah) uns suportes de plástico mesmo à maneira, casquilho fino e facilmente adaptável ao aro, utilizando um parafuso de aperto. 3 coisas destas e é suficiente.



Entretanto fica esta ideia esquecida... 2008, 2009, 2010, 2011...
De regresso à ideia (Setembro 2011-a tal fase da vida em que gostava de realizar alguns daqueles projectos pendentes de long time ago-TocaNaBrejeira incluído!) volto a pegar na roda e a estudar o caso. Cubos 24 raios??? Novatec para trás, no ebay, 150 euros??? Salga, muito caro para a roda em questão (e foi, obviamente, o único que encontrei!) Dá-lhe luz. Começo então a elaborar a fixação ao tecto, que podia ser com umas correntes ou parafusos ou algo desse estilo. Naaaaa, não me agradava (fdx, mesmo esquisito!). Tão e porque não pegar na porca do eixo, lado da cassete, fixa-la ao tecto e enroscar a roda pelo eixo??? Done =D O dilema era então fixar a porca ao tecto... A porca tinha as ranhuras da chave, para criar aperto no eixo, daqui podia gerar qualquer coisa! Verifico o tecto e tinha um bloco de madeira com 9x9Cm, onde os fios eléctricos entravam pelo meio. Assim podia cortar um quadrado em chapa, fura-lo de maneira a encaixar a porca e abrir 4 furos para os parafusos fixarem à madeira do tecto e um furo grande para os fios electricos! Estava feito o suporte. Corta-se chapa, tira-se medida, marca-se a medida exacta das ranhuras, corta-se com a rebarbadora, ajusta-se com a lima, encaixa-se a porca e está feito. Um pouco de barra reparadora para encher entre a chapa e a porca e esta já não sai do sitio. Tinta branca e suporte do tecto done =)




Seguindo a ideia, colocar os suportes das lâmpadas era fácil, bastou dividir o perímetro por três, colocar no sitio e apertar. No final levaria um pouco de cola e já não saiam do sitio. O grande dilema seriam os cabos e fios, como os passar e como fazer as ligações??? Os suportes traziam cabo, que iria ser aproveitado. Supercola3 e colados à base e resolvia o problema. Ou então não. Devido à força exercida, estes iriam descolar facilmente portanto teria de arranjar mais alguma coisa para resolver a situação. Mas de inicio seriam colados, as medidas vistas e os pontos onde fazer as ligações. Uma vez que não queria ali uma molhada de fios num único ponto (era para ficar tudo metido dentro da base para não se notar as ligações) tive de gerir onde ia meter as caixas de junção. Entretanto dois bocados de fio de cobre rígido, colados por cima de dois raios, seria a solução para trazer a electricidade do lado do cubo para a base. Araldite neles, 24 horas depois estava safo.


Foi finalizar as ligações, colar o que havia a colar (fios e barras) e passar umas voltas de fita isoladora preta na base para tapar a coisa (no final não iria fica apenas a fita isoladora lol). Assim sendo seria só meter aquilo no tecto e estava... mas eis que a cabecinha dá mais umas voltas e decide que aquele espaço da cassete dava para fazer mais qualquer coisa... um gajo desmontando uma cassete e metendo ali algumas cremalheiras ficava mais preenchido e tapava a fixação e os fios! Genial. Havia uma cassete gasta por ali, daquelas que dão para desmontar em pecinhas, que bless! Saca do parafuso e vá, 9 cremalheiras que era só escolher as que queria. Como iria precisar de espaço entre o tecto e a cassete para ligar a electricidade, escolhi 5 cremalheiras, as maiores, para tapar a coisa. Estas sofreram uma limpeza exaustiva. Sendo as cremalheiras furadas, era mais uma bless para passar os fios de cobre sem ficarem visíveis! Foi só fazer um puzzle e aproveitar as furações e os espaçadores correctos =D



Tudo no sitio, verifiquei que a fita isoladora tinha tendência a descolar! Uma fita para o aro iria resolver o problema, vá de tirar os 3 suportes e passar a fita. Como estas são justas, prendia tudo no sitio e não empatava nada. Volta a montar. Limpeza final e ensaio electrico fora de sitio, tudo ok.
Faltava então colocar no local. Desmonta antigo, ensaia-se e confirma-se, era preciso desbastar a madeira para a porca entrar lá dentro e ficar ok. Berbequim e formão a trabalhar, ensaio ok. 4 Parafusos, done.


Ensaio de alinhamento horizontal: Ok logo à primeira =D Parece isto que foi feito à medida. Prende fios (que tambem tiveram um truque de estarem enrolados em espiral para não se verem) enrosca o eixo, aperta com a chave: DONE.



Liga luz, DONE!


Finalmente, ao fim de 5 anos, projecto concluído com sucesso =D Detalhe técnico, arranjar lâmpadas económicas para estes suportes foi um filme! Devido ao formato do espelho, não permitia lâmpadas económicas onde a parte que tem o circuito electrónico fosse muito grande, pois batia no espelho e não havia ligação no casquilho. Felizmente encontrei umas porreiras de 15w no Intermarché, luz branca, que encaixavam ali que era um mimo e davam uma luz suficiente. Ao fim de 5 minutos a trabalhar uma delas rebentou! Lá tenho de ir fazer uma trocazinha ahahahah


E não, não pensem que por ser uma roda isto vai rodar no tecto porque não! =P
Custo final??? Não faço ideia, mas não chegou a 40 euros.
Conclusão: para quem sempre me ouviu dizer mal da Mavic, aqui têm a resposta em como, afinal, a Mavic ilumina parte da minha vida, ilumina-me as ideias =D De resto, hajam ideias, atitudes e afins e tudo pode surgir (já estou a ver aquele velhinho stx-rc a servir de puxador de porta- mesma ideia base, calar quem sempre me ouviu dizer mal da Shibango =P )

Entretanto divirtam-se =D

sexta-feira, novembro 11, 2011

O gang foi ao autodromo! Andar de bike...


Pois é! Estamos em 2011, mas o gang ainda existe e com todos os elementos vivos e de boa saude =D
Por mero acaso ocorreu a ideia de ir ver as 4 horas de btt ao autódromo de Portimão! Assim, e como sempre, meeting na rotunda do crime logo ás 9 da manhã e siga. O Big, para variar, tinha a desculpa de ter a bike desmontada (Ok, na verdade ninguem lhe disse nada...) portanto falhou ao evento. Lá fomos pedalando devagar e metendo a conversa em dia. O senhor Javardo penso que perdeu pulmão e meio na viagem, tendo chegado algo debilitado ao local, ainda ponderando ser assistido pelo inem =P
De resto vimos os kartes, os cinclistas, a gaja de preto que lá estava, algumas aves e não me lembro de mais nada lol
O regresso foi pacifico como seria de esperar, sem contar que alguem só falava em leitão, frangos da idalina e arrozes com azeitinho e alho...
Conclusão: O Gang anda aí e promete voltar com nocturnos em Dezembro(será mesmo?????????????????????????????????????????????????????????)