quinta-feira, novembro 01, 2007

Day 2#

Segundo dia...primeira noite mal dormida! Alembro-me de ter acordado durante a noite pra ir fazer uma mija, e de estar um nevoeiro super cerrado que nem conseguia ver a barragem cá de cima. Já pra não falar das gotas de agua que caiam das arvores e que pareciam gotas de chuva. Já pra não falar das minhocas que caiam das arvores e que pareciam gotas de chuva (as chamadas minhocas suicidas!). Acho que me levantei perto das 9 da manhã, embora houvessem pessoas que se levantaram antes. Ainda restava algum do nevoeiro que tinha assolado a noite, embora agora já se conseguisse ver a barragem. Fizemos o belo do pequeno almoço (muesli no meu caso-começavam aqui os problemas gasosos...) arrumamos a tralha, lavamos a loiça na barraja, apreciamos a linda vista matinal sobre o local e siga. Acho que ainda me doiam as pernas do dia anterior (melhor tenho a certeza!) já pra não falar no rabo... Pronto a muito custo lá arrancamos para o paredão da barragem pra tirar as fotos da praxe, seguindo depois para a melhor mercearia da região (cocacola a 45 centimos? que marco...qualquer dia vou lá buscar uma palete!) para fazer o piquenique.
Santa Clara, desencantamos um bolo de maçã e mais uns sumos prao pequeno almoço, assim como os 2 garrafãos de água (sim fãos!). tudo isto num piquenique em frente da ingreja, e mesmo á porta da mercearia. Siga nessa. Estre troço seria pra ligar Santa Clara a Alvalade, algo que seria aparentemente fácil. Primeiros km num sobe e desce até á aldeia de luzianes, sempre ao lado da linha de kimboio. Depois da ponte que estava de lado mais um sobe e desce que nunca mais acabava. A sorte foi passar por sitios muito lindos, mesmo junto á estrada principal. São Martinho das Amoreiras, passagem nessa aldeia seguida de Amoreiras gare, tudo no sobe e desce. Santa Luzia foi o ponto que definimos para almoçar. Era a ideia de fazer mais de 35 km e depois arranjar um spot para comer. Até aqui tudo correu tranquilo e ao chegar lá encontramos um jardinzito á maneira, junto da junta de freguesia, e com o parque infantil prás crianças/ricardo brincarem. o cenoura encontrou um rádio num banco de jardim e pensou logo em se apoderar desse rádio. Tinha pilhas e tudo! Aquilo era um sonho, já havia projecto pra meter na bike e tudo, mas eis que chega a dona, nada mais, nada menos que a senhora das limpezas. Projecto anulado! Almoçei uma mega conserva mais uns iceteas e umas batatas fritas, que vinham de Santa Clara. Foi um relax de almoço. Preparamo-nos pra abalar e eis que surge a carrinha do pão! Foi como se deus tivesse descido á terra, tivemos a visão iluminada (isto é o belo do pão mole assim como um dos melhores guardanapos que já comi na minha vida-seria fome?- e um belo pão com xorisso!). Depois de abastecidos pela carrinha do pão seguimos rumo a Vale de Santiago. Aqui já começávamos a ter a ideia do Alentejo plano, grandes rectas, muitos sobreiros, planícies... Daqui a Alvalade paramos uma vez para o Cenoura apertar o banco e outra pra fazer as necessidades cagatórias na estrada onde os camiões passavam a 200! A chegada a Alvalade foi feita em sprint mas não me lembro quem o ganhou (pesno que foi o Cenoura). Na terriola fomos fazer as compras ao Supersol. Fizemos o refill jantar. Depois iniciamos o projecto de encontrar o spot da dormida. A primeira hipotese era a ribeira. Fomos á estação, onde a ponte abanava por todo o lado, mas daqui não chegavamos á ribeira. Demos a volta e ao chegar á ponte sobre a dita cuja, eis que surge o mau cheiro e a agua nojenta. Ribeira fora de esquema. Sobra a hipotese canal, mas este ainda era longe. Depois de bem discutido decidimos ir logo fazer o refill de água ao supersol e assim no dia seguinte já não voltavamos a Alvalade. Depois foi a busca pelo canal, que eu já nem me lembrava de onde ele era. E no final a agradavel surpresa da chegada ao canal: a agua super-nojenta do canal! Foram muitos momentos de duvida sobre o banhar ou não banhar. Entretanto orientamos um bom spot do lado de cima do canal onde acampamos. No final sempre fomos a mais um "semi-pseudo-banho". Lembrome de num momento de locura me ter jogado pra dentro de agua e ter batido em algo duro que nunca vou descobrir o que era. Foi uma sensação unica saber que podia ter sido mordido pelo monstro do loch ness, ou pelos peixes gigantes do canal... Seja como for, tirei o sal do suor do corpo, meti a lama do canal, banho feito! Jantarada, umas massas mais uns sumos e tá feito. Andamos por lá a ver as estrelas como sempre, e depois sorna que se faz tarde. Neste dia ainda guardei a bike mas eles deixaram as deles ao relento. Estavamos todos cansadissimos da viagem. Este dia era para ter sido calmo mas foi duro, talvez devido ao dia anterior. De referir que os problemas de "peidos constantes" começaram neste dia...

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